quinta-feira, 23 de abril de 2015

Prorrogado inscrição no FIES, até dia 29 de maio

O Ministério da Educação decidiu, nesta quinta-feira (23), prorrogar o prazo para que estudantes com contratos já vigentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) possam renovar os contratos de financiamento. Segundo a assessoria de imprensa do MEC, o novo prazo para estes estudantes concluírem a renovação semestral agora vai até 29 de maio.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, os estudantes que querem pedir um novo contrato de financiamento terão o prazo inicial mantido para a quinta-feira da próxima semana, dia 30 de abril.
De acordo com a pasta, até a tarde desta quinta-feira cerca de 1,6 milhão do total de 1,9 milhão de contratos vigentes já tinham sido aditados, e 242 mil novos contratos tinham sido feitos pelo site do Fies.

Na manhã desta quinta, o ministro afirmou, durante o programa de rádio "Bom Dia Ministro", que a prioridade do programa é com o estudante, e por isso  "todos os contratos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) serão renovados" e ressaltou que os alunos "tenham calma e fiquem tranquilos".
Renato Janine Ribeiro, ministro da Educação, durante o programa 'Bom Dia Ministro'

Fonte: G1.globo.com

“A proposta de uma tabela impositiva obrigatória é uma proposta inconstitucional". disse Rossetto

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira (23) que “não tem respaldo legal” a reivindicação dos caminhoneiros por um preço mínimo do frete a ser estabelecido pelo governo.Rossetto passou a manhã desta quinta reunido com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em uma sala de monitoramento no Palácio da Justiça.
A Secretaria-Geral argumenta que o preço do frete depende de regulação do setor, e não do poder público.

Caminhoneiros voltaram a fazer paralisações em rodovias pelo país nesta quinta. Conforme relatório divulgado pela Polícia Rodoviária Federal, havia às 11h 14 interdições em rodovias de três estados: Rio Grande do Sul (6), Mato Grosso (5) e Paraná (3).

“A proposta de uma tabela impositiva obrigatória é uma proposta que não tem respaldo legal, é inconstitucional e, ao mesmo tempo, há uma enorme dificuldade de ser operada. Nós estamos mantendo todo o ambiente de negociação e diálogo permanente com a categoria pro meio de uma mesa que instalamos, responsável por grandes conqusitas”, disse Rossetto.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto

O ministro ressaltou que o governo não pode estabelecer o preço mínimo obrigatório do frete, como a categoria reivindica, porque o transporte de carga é diferente do transporte de pessoas, que tem regulação e depende de concessão pública.

“A realidade desta atividade econômica, de transporte de carga, é que é uma atividade liberada, regulada pelo próprio mercado. Portanto, não podemos comparar duas situações tão distintas como estas”, afirmou.
Segundo Rossetto, o governo respeita o direito de manifestação, mas vai assegurar que as rodovias sejam liberadas para quem quiser transitar pelas estradas. O ministro disse ainda que “todas as forças policiais estão operando” e informaram aos caminhoneiros sobre a ilegalidade de qualquer tipo de bloqueio.

No Ministério da Justiça, Rossetto disse reiteradas vezes que o governo cumpriu todos os compromissos acordados com os caminhoneiros em fevereiro, quando eles bloquearam diversas rodovias pelo país. O ministro destacou o “ambiente de negociação” e afirmou que a categoria obteve “’15 conquistas importantes” nos últimos meses.

Ele citou a sanção sem vetos da Lei dos Caminhoneiros pela presidente Dilma Rousseff, a regulamentação da lei – com a publicação das regras sobre a jornada de trabalho – e a renegociação das dívidas contraídas pelos motoristas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do programa Pró-caminhoneiro.

Na avaliação de Miguel Rossetto, os protestos desta quinta foram “pequenos” e, se houver bloqueios, disse o ministro, a polícia agirá de forma “rigorosa”. Para ele, há “adesão” da categoria às propostas do governo e a expectativa é que o processo de negociação tenha continuidade.

“Nós estamos acompanhando os protestos e temos manifestações em alguns estados. Portanto, são manifestações pequenas e há um apoiamento grande da categoria em relação Às nossas medidas. O que nós estamos acompanhando é que quanto mais a categoria conhece nossas propostas, há uma adesão, um reconhecimento das mudanças positivas e uma expectativa de continuidade do processo de negociação”, afirmou.

Fonte: G1.globo.com

Greve dos caminhoneiros

Caminhoneiros bloqueiam a BR-376, em Marialva, no norte do Paraná, desde a madrugada desta quinta-feira (23) para exigir a fixação de um valor mínimo de fretes para a categoria. Os protestos também são realizados em pelo menos mais 5 estados brasileiros e ocorrem após uma reunião para discutir o assunto em Brasília com representantes dos caminhoneiros e do governo federal e que terminou sem acordo, na quarta (22).
De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, o tabelamento é impraticável devido a diferenças na qualidade das estradas e nos tipos de cargas transportadas.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante a madrugada também foram registrados protestos na BR-277, em Medianeira e Irati, mas foram encerrados após negociações com os policiais. Os bloqueios foram parciais e os demais veículos não foram impedidos de passar. Em Marialva, os caminhoneiros estacionaram os veículos no acostamento da rodovia e protestam com faixas e cartazes.

O preço do frete, hoje negociado de maneira livre entre contratante e contratado, caiu 37% em todo o país nos últimos cinco meses, de acordo com a Federação dos Transportadores Rodoviários Autônomos do Estado de São Paulo (Fecamsp).

No dia 17 de abril deste ano, o governo publicou no “Diário Oficial da União” o decreto da presidente Dilma Rousseff que regulamenta a Lei dos Caminhoneiros, sancionada no início de março. As novas regras já estão em vigor em todo o país. Uma delas, que era reivindicação dos caminhoneiros, é a isenção de pedágio para cada eixo suspenso de veículos que circularem vazios.

O texto estabelece ainda que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) defina critérios para medir a carga transportada em rodovias federais em 180 dias a contar do dia 17 de abril. Até lá, o decreto diz que “consideram-se vazios os veículos de transporte de carga que transpuserem as praças de pedágio com um ou mais eixos que mantiverem suspensos”.

Fonte:Blog do caminhoneiro

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Anticoncepcional masculino


A Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, deve lançar um método contraceptivo para ser utilizado por homens até 2017. O

produto está em fase de testes. Segundo os cientistas, o remédio não tem contraindicações e não modifica a produção de

hormônios masculinos.

O mecanismo desenvolvido pela empresa consiste na aplicação de um gel, chamado Vasalgel, nos vasos deferentes, que ficam nos

testículos. O gel bloqueia a passagem dos espermatozoides, da mesma forma como aconteceria se o homem fizesse uma

vasectomia. A diferença é que a situação pode ser revertida com a aplicação de uma injeção de bicarbonato de sódio no local.

O medicamento, que pode funcionar por até por dez anos, tem custo estimado para a comercialização inferior a US$ 400 (cerca

de R$ 1.500).

Até o momento, os testes mostraram que o produto é eficaz em animais, mas as experiências em seres humanos ainda não foram

realizadas. A Fundação Parsemus é uma organização norte-americana sem fins lucrativos voltada ao desenvolvimento de

medicamentos com baixo custo.

"O Vasalgel é uma ação prolongada, contraceptivo não hormonal semelhante à vasectomia, mas com uma vantagem significativa: é

provável que seja mais reversível", afirma a Parsemus, em nota.

Segundo Elaine Lissner, diretora da ONG, a expectativa do produto é reduzir substancialmente o número de gestações não

programadas. "Homens possuem, hoje, basicamente as mesmas opções anticoncepcionais que tinham há cem anos. Ou usam

camisinha, ou fazem vasectomia, que é permanente. O Vasalgel trata-se de uma nova opção, reversível e acessível", afirmou.

Segundo a socióloga Denusa Alcades da Unesp (Universidade Estadual Paulista), a chegada de um contraceptivo masculino ao

mercado é importante para que haja uma divisão maior da responsabilidade entre homens e mulheres para evitar a concepção

indesejada. "Ainda é comum dizerem que a mulher foi a responsável pela gravidez, que o homem não sabia. A responsabilidade

cai toda sobre a mulher. Um método masculino ajuda a equilibrar essa situação, tira o peso que está só nas costas

femininas", conta.

Por que ainda não existe a pílula anticoncepcional masculina?

– Uma pílula, ou qualquer tratamento via oral para homens, é muito improvável, porque os testículos produzem uma quantidade

enorme de espermatozoides por dia. Portanto, zerar essa produção implica num tratamento muito rigoroso e com muitos efeitos

colaterais indesejados. Na mulher, o bloqueio hormonal é diferente, mais simples –

Seja em 2017 ou num futuro mais distante, o medicamento contraceptivo masculino deve encarar o problema de uma maneira

diferente da pílula feminina, já que anular a produção de espermatozoide requer um tratamento muito intenso. Enquanto isso,

médicos recomendam diferentes tipos de métodos para evitar a gravidez:

Fonte: Com informações do UOL

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